segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Séries - Review Grey's Anatomy - Temporadas 1 a 5
Após comprar as cinco primeiras temporadas de Grey’s Anatomy, decidi que quando terminasse de assisti-las, colocaria a minha opinião aqui no blog, inaugurando as postagens sobre séries. Pois bem, assisti há uns dois dias atrás o último episódio da quinta temporada, e vou expressar a minha opinião sobre cada temporada e seus episódios principais e depois darei um veredicto sobre a série, no geral, até onde eu assisti.
Primeira Temporada (9 Episódios)
Esta temporada é a mais curta da série, possui apenas nove episódios (eram 14, mas a produtora resolveu migrar os cinco últimos episódios para a segunda temporada), e serve como uma base para o que viria nas temporadas seguintes. Aqui somos apresentados a personagens excepcionais, médicos chamados de internos, que são médicos no seu primeiro ano de trabalho após a faculdade, com carisma de sobra. São eles:
Meredith Grey: Interpretada por Ellen Pompeo, a protagonista da série.
Derek Shepard :Patrick Dempsey, o par romântico de Meredith, um neuro-cirurgião.
Cristina Yang: Sandra Oh, uma médica brilhante, mas que tem muita dificuldade em demonstrar seus sentimentos.
Preston Burke: Isaiah Washington, um cirurgião cardiotorácico que acaba se apaixonando por Cristina.
Richard Webber e Miranda Bailey: James T. Pickens Jr. E Chandra Wilson, respectivamente. São os chefes, mas mesmo assim muito queridos.
Isobel Stevens: Katherine Heigl, uma linda ex-modelo de lingerie, e por este motivo, muitos duvidam da sua habilidade como médica. Sempre alegre e vibrante.
Alex Karev: Justin Chambers, aparentemente um cara bruto e vulgar, com o tempo vai mostrando suas qualidades e se tornando um dos personagens mais legais da série.
Georgie O’Malley: T.R. Knight, tem sérios problemas de auto-confiança, se apaixonou por Meredith a primeira vista.
Eles aos poucos vão se tornando muito queridos, com destaque para George O’Malley, que com certeza, é meu personagem favorito. Durante esses nove episódios somos apresentados também aos dramas de cada personagem, que são muito humanos e mostram a que a série veio. Mesmo sem ter um Season Finale espetacular (teria, se tivessem tido 14 episódios, já que desta forma o episódio correspondente seria “Bring The Pain”, o famoso episódio em que George faz a cirurgia no elevador), a primeira temporada agrada muito, e é mais do que suficiente para cativar e nos deixar viciados em procedimentos cirúrgicos pelas temporadas posteriores.
Segunda Temporada (27 Episódios)
Nesta, as coisas ficam mais sérias. Os casos ficam mais interessantes, os romances dos protagonistas se tornam muito mais envolventes, deixando claro que a série não se trata de vulgaridades e Love Stuff, e sim de humanidade. A segunda temporada inaugura também algumas coisas que se tornariam padrões daqui pra frente, como os ”Episódios Crise” (como eu os chamo), que são episódio lá pelo meio da temporada, onde os acontecimentos vão muito além da normalidade levando o Seattle Grace Hospital a crises sem precedentes. Geralmente são episódios magníficos, cheios de tensão, que nos fazem ficar grudados na tela (muitas vezes em estado de choque). Outro padrão que se cria aqui não é positivo. Trata-se de episódios de muita calmaria, onde nada de realmente importante acontece por um tempo. Mas essa calmaria nunca dura muito, e mesmo o mais pacato dos episódios de Grey’s Anatomy traz momentos emocionantes em alguma hora. As atuações também se tornam maravilhosas nesta temporada, com momentos dignos do OSCAR (caso se tratasse de um longa metragem) de praticamente todo o elenco. O destaque vai para Katherine Heigl, a atriz que é muito criticada por suas atuações nos filmes que faz, prova que seu problema não é falta de talento, e sim escolher muito mal seus trabalhos. Aqui, ela protagoniza alguns dos momentos mais emocionantes de toda a série, provando que com bons textos ela consegue entregar atuações nada menos que brilhantes.
Terceira Temporada (25 Episódios)
Começa com um episódio incrível que mostra o passado dos personagens. Novos personagens ganham destaque, outros entram em cena, e alguns saem. Os roteiros dos episódios alcançam a perfeição, tornando tudo verossímil e emocionante, com direito a dois episódios com subtramas e personagens secundários tão bons que renderam outra série de sucesso (Private Pratice). As atuações são novamente maravilhosas. Somando tudo isso, temos a melhor temporada até aqui. Mesmo o Season Finale sendo mais fraco que o anterior, é ainda belíssimo, e não é exagero dizer que as atuações são mais impressionantes do que a maioria dos filmes premiados pela academia do OSCAR, não tirando o brilho desta temporada.
Quarta Temporada (17 Episódios)
A quarta temporada é marcada por inúmeras mudanças. Boa parte dos nossos queridos internos agora são médicos residentes, o que trás a cena novos internos, entre eles a irmã de Meredith Grey, Lexie, que se instala como uma das mais belas, carismáticas e queridas personagens da série. Mesmo sendo mais curta que as duas temporadas anteriores (foi feita durante a greve dos roteiristas), mantém o padrão de qualidade bem alto da série. Além disso possui dois “Episódios Crise” (“Crash Into Me” parte 1 e parte2) muito bem produzidos.
Quinta Temporada (24 Episódios)
A mais fraca até aqui, o que não quer dizer muita coisa, já que é excelente também. Conta com episódios muito bons intercalados com alguns muito parados. Mesmo assim, temos novidades interessantes na trama e um novo personagem muito bom em particular, Owen Hunt, um doutor que volta da guerra no Iraque, com uma personalidade forte e muitos problemas emocionais causados pelos traumas da guerra (há um trocadilho nesta frase que só quem assistir vai perceber). Nesta temporada temos saídas importantes do rol de personagens em um Season Finale chocante, que engana o espectador de forma inteligente, que pouco antes de seu desfecho entrega todas as informações necessárias para que matemos a charada, e mesmo assim, não percebemos até a revelação paralisante.
Concluindo
É a série mais bem escrita da televisão. Humor. Roteiros dignos de grandes produções da indústria cinematográfica. Elenco destruidor, atuações brilhantes. A trilha sonora acompanha a qualidade, com nomes fortes da música aparecendo entre os episódios, como Coldplay, The Fray, Snow Patrol entre outras (uma curiosidade, os nomes dos episódios são, com exceção de um episódio, nomes de músicas famosas). Nenhuma série na ativa é capaz de prender a atenção como Grey’s Anatomy, de nos chocar, fazer com que nos importemos com os personagens. A cada episódio, temos um mix de sentimentos, cada um nos emociona de uma forma diferente. Mal posso esperar pra minha sexta temporada chegar, ainda mais com os relatos que correm pela internet de que os dois últimos episódios desta temporada são os melhores da série. Se o melhor ainda está por vir, sinceramente, não há medida para a minha expectativa.
NOTA: 10/10
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