
Gostamos de finais felizes por que são mentirosos. Aqui, na vida real, as coisas não acontecem como nos filmes. Gostamos de ser enganados por que a vida na maior parte do tempo é uma droga – não no bom sentido da palavra. Já teve aquela vontade louca de quebrar tudo, de mandar tudo – e todos- para o inferno?
Sim. Todos já tivemos essa vontade. Ouso afirmar que quando temos essa vontade, é quando estamos mais perto da real sabedoria. Pelo menos é o que achamos enquanto nos sentimos assim. Nestes momentos nos damos conta de que ser bonzinho não vale a pena. Pra que ter respeito pelas pessoas ou ser sincero com elas, se é o mesmo que implorar: “Por favor, pise na minha cabeça! Ou então me ignore e ignore também qualquer sentimento que eu tenha!” Se você for do tipo bonzinho, as pessoas vão enxergá-lo em dois pontos importantes da vida, assim: Primeiro, no trabalho seu chefe vai te usar, arrancar até a última gota do seu sangue, por que acha que você não vai revidar nunca... e provavelmente não vai mesmo, que seja, o importante é que você nunca é reconhecido. Pra ele, você é só um cãozinho, que rola, senta e faz truques esperando um biscoitinho mofado. E segundo, com as mulheres você vai se ferrar até não poder mais. Porque? Por que entre um cara legal, inteligente, que vai tratá-la com respeito e um retardado, alto, musculoso, sem nada na cabeça além de futebol e sexo, que vai tratá-la como se fosse um pedaço de carne mal passado, ela provavelmente vai escolher a segunda opção. E se escolher a primeira, não vai dar valor, tornando o relacionamento um inferno, até que acabe de forma trágica. (Se você que está lendo esse texto, é mulher, inverta os gêneros e troque o cara retardado por uma menininha fútil, porém muito gostosa, que só quer saber de “Malhação”, que vai ficar com o cara apenas por que “tipo, ele é muito parecido com o vocalista daquela banda teen de modinha!”)
Por mim, neste momento, tudo pode explodir. Existem as pessoas que passam por coisas assim na vida e se fecham, ou mudam totalmente quem são para se protegerem de futuras mágoas. Isso pode ser interpretado como fraqueza, e às vezes é. Mas nem sempre, às vezes é só raiva, frustração. Dane-se tudo! E depois caem na real(é o que vai acontecer comigo daqui a pouco).
Doentio? Talvez. Mas é bom sentir isso de vez em quando. Prova que ainda temos sangue correndo nas veias. E é bom que eu gaste algum tempo desta madrugada sem sentido escrevendo isso. Assim amanhã eu posso voltar ao quase-normal (eu nunca sou normal). O grande truque da vida é saber o que, e quem ignorar. (pra não enlouquecer, entre outras coisas…).
P.S. Eu estava com muita raiva quando escrevi isso.
OBS: O “P.S.” acima na verdade não é um “P.S.”, faz parte do texto, só uma piadinha! Engraçada não? Tá bom, deixa pra lá...
*Pra quem não sacou, o “OBS” acima também faz parte do texto!
*Finalizando, o “*” acima, este sim não faz parte do texto.
Gostou? Não gostou? No problemo! Comente! Não vou morrer com críticas negativas, e vou gostar de receber algum elogio.
eu gostei do texto!
ResponderExcluiré muito bom escrever assim, como quase que um desabafo...
às vezes daí que surgem as melhores inspirações...
e que seja ligado o foda-se mesmo
:)
aushauhsahsauh
um beijo