quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Crítica: Harry Potter e a Ordem da Fênix
Harry Poter e a Ordem da Fênix agrada aos fãs que, como eu, acharam o quinto livro o pior da série (no sentido de rítimo), por que corta o que não era interessante sem deixar de ser fiél a história.
Se "o cálice de fogo" foi excelentemente dirigido pelo ótimo Mike Newell, também foi provavelmente o filme da série que mais ignorou detalhes e até reviravoltas contidas no livro. A maior omissão de "a Ordem da Fênix" é o quadribol, que não é nem mesmo mencionado nas duas horas e meia de filme.
Apesar de iniciante no cinema, o diretor David Yates é uma agradável surpresa, pois o filme é dinâmico e coerente em todos os momentos.Claro que isso deve-se também a excepcional direção de arte e a ótima fotografia que tornam o passeio por Hogwarts um deleite visual. A trilha sonora, que precisava ser renovada, tem seus altos e baixos, mas no geral passa quase despercebida(exceto pela música que toca na cena em que Harry livra-se da influência de Voldemort após o duelo final entre Dumbledore e o vilão da Série... cena essa que merece destaque em todos os aspéctos técnicos)Destaque também para a atuação de Imelda Stauton como Dolores Umbridge(perfeita), o sempre ótimo Ruppert Grint(Ronny Weasley) e Gary Oldman(Sirius Black nunca teve tanto carisma).Os efeitos especiais são muito bons e transmitem um realismo impressionante na maioria das cenas.
Finalizando, o diretor David Yates fez muito bem seu papel e demonstrou que tinha potêncial para evoluir ainda mais(o que já pode ser verificado no ainda melhor "Harry Potter e o Enígma do Príncipe").Harry Potter e a Ordem da Fênix é um filme respeitável e merece ser assistido tanto por quem é fã quanto por quem nunca chegou perto da literatura de J.K. Rowling.
Nota:8,5
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