Você assistiu a Distrito 9, de 2009? Não? Isso é bom por que
a sua expectativa pra Elysium (2013) talvez esteja menor. Mas você realmente
deveria assistir ao primeiro longa do diretor Neill Blomkamp.
Eurién
domingo, 8 de dezembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
Recomeço!
Olá leitores do Eurién! Enquanto escrevo isso, faz quase exatamente um ano desde a minha última postagem, e pretendo recomeçar a postar resenhas e outros textos no blog, mas vou fazer algumas mudanças.
Pra começar, o sistema de notas. Ao invés de um sistema de 1 a 10, vou trocar para um de 1 a 5. Por que? Por que (relevem isso nos meus textos, todos os meus "por ques"são iguais e eu acho essa regra de 4 tipos de "por ques" no mínimo um exagero, portanto não tenho intenção de mudar) num sistema de notas muito exato, algumas pessoas tendem a passar batidas pelo texto e se focar na nota. Um sistema de 1 a 5 sendo:
1= Ruim
2= Irregular
3= Bom
4= Ótimo
5= Excelente
Um sistema mais subjetivo faz com que as pessoas tenham que ler o texto. Certo mesmo seria não ter nota nenhuma, mas algumas convenções estão aí por um motivo e embora eu não tenha nenhum bom o suficiente em mente, também não consigo me desvencilhar desse padrão.
Outra coisa é que eu quero postar mais frequentemente. Pelo menos um texto por semana, mas quero me forcar em só postar o que eu achar que ficou legal (antes eu postava meio que qualquer coisa que eu escrevia), pois quero melhorar minha escrita, tentar umas coisas mais loucas e experimentar com a linguagem de resenha e narração. Meus textos antigos vão continuar aí, mas não vou facilitar o processo pra encontrá-los. Com os novos textos (e alguns que eu releia dos antigos e queira destacar) vou fazer algumas páginas pra catalogá-los e tornar mais prático encontrá-los.
Bom, é isso! Espero que quem já leu algo no passado e já seguia o blog volte a ler os textos também, e quem está começando agora me acompanhe! Comente, interaja, passe links e tudo o mais. Opiniões são importantes e meu objetivo com o blog é poder discutir todo tipo de obra.
Pra começar, o sistema de notas. Ao invés de um sistema de 1 a 10, vou trocar para um de 1 a 5. Por que? Por que (relevem isso nos meus textos, todos os meus "por ques"são iguais e eu acho essa regra de 4 tipos de "por ques" no mínimo um exagero, portanto não tenho intenção de mudar) num sistema de notas muito exato, algumas pessoas tendem a passar batidas pelo texto e se focar na nota. Um sistema de 1 a 5 sendo:
1= Ruim
2= Irregular
3= Bom
4= Ótimo
5= Excelente
Um sistema mais subjetivo faz com que as pessoas tenham que ler o texto. Certo mesmo seria não ter nota nenhuma, mas algumas convenções estão aí por um motivo e embora eu não tenha nenhum bom o suficiente em mente, também não consigo me desvencilhar desse padrão.
Outra coisa é que eu quero postar mais frequentemente. Pelo menos um texto por semana, mas quero me forcar em só postar o que eu achar que ficou legal (antes eu postava meio que qualquer coisa que eu escrevia), pois quero melhorar minha escrita, tentar umas coisas mais loucas e experimentar com a linguagem de resenha e narração. Meus textos antigos vão continuar aí, mas não vou facilitar o processo pra encontrá-los. Com os novos textos (e alguns que eu releia dos antigos e queira destacar) vou fazer algumas páginas pra catalogá-los e tornar mais prático encontrá-los.
Bom, é isso! Espero que quem já leu algo no passado e já seguia o blog volte a ler os textos também, e quem está começando agora me acompanhe! Comente, interaja, passe links e tudo o mais. Opiniões são importantes e meu objetivo com o blog é poder discutir todo tipo de obra.
domingo, 11 de novembro de 2012
CineCrítica - Cosmópolis (2012)
Cosmópolis é um
filme esquisito. Incomum. Se você está pensando em vê-lo “pois tem o Robert
Pattinson”, esqueça. Talvez, mesmo se vocês está acostumado a filmes que te
fazem pensar e exigem mais do seu cérebro do que ele pode processar, Cosmópolis
seja um filme bastante complicado.
A história acontece
no decorrer de um único dia na vida de um gênio milhonário de 28 anos chamado
Eric Packer (Pattinson), que, pela manhã, decide que precisa de um corte de
cabelo. Ele é milhonário, a cidade de Nova York está recebendo a visita do
presidente dos EUA e as ruas estão lotadas de manifestantes. Packer pode
resolver seu problema com apenas um telefonema, mas está decidido a atravessar
a cidade até seu barbeiro, dentro de sua limosine. Através dos engarrafamentos,
paralisações e reuniões de negócios que ocorrem ali mesmo dentro de seu carro,
a viajem acaba por levar um dia inteiro, onde muitas pessoas vão se aproximar
de Packer, com diferentes intenções, e normalmente com discursos verborrágicos
e filosóficos sobre o capitalismo, a falta de tempo, os avanços tecnológicos e
sobre a transformação da vida em um ciclo robótico e infinito.
Será que a a
tecnologia avançou demais para o nosso próprio bem? Pessoas morrem sem nenhum
dinheiro, sem recursos, enquanto outras, como o próprio Eric, tem dinheiro suficiente
para fazer um check-up médico todos os dias. O tempo está acelerado demais. As
pessoas já não vivem. Procura-se prever as coisas baseando-se em padrões, mas
não são as anomalias que costumam afetar mais o todo? Afinal, a atenção se
volta para o que se destaca.
Todo esse parágrafo
anterior pode não fazer muito sentido. Mas essas idéias, perguntas,
afirmações... são coisas nas quais minha mente está trabalhando após o término
de Cosmópolis.
Não, o filme não é
perfeito. Seus 100 minutos demoram a passar, que indica certa falta de ritmo.
Mas David Cronenberg consegue extrair uma atuação ótima de Robert Pattinson,
consegue criar um clima claustrofóbico, perturbador, e passar toda a frieza do
sistema que não difere em nada do nosso. A única diferença é que ali o caos já
começou.
As pessoas com um pouco de conhecimento já
vêem toda essa merda mostrada no filme de Cronenberg e no livro de Don DeLillo
há algum tempo. O ódio e resignação das classes mais baixas. Os distúrbios
psicológicos, a necessidade de uma válvula de escape, que pode não ser
encontrada. A vida vai perdendo a graça enquanto o tempo para cada uma de
nossas ações deve ser medido na casa dos segundos.
As vezes, penso no
nosso modo de vida como uma bomba caseira. Todos os ingredientes para o
desastre estão prontos e no lugar. Só falta o cronômetro chegar a zero.
Cosmópolis
(Cosmopolis, 2012)
Direção: David Cronenberg.
Roteiro: David Cronenberg (baseado no romace de Don DeLillo).
Elenco:
Nota: 9,0
domingo, 19 de agosto de 2012
Meu Dia
Oh! Que dia! Eu
poderia dizer que foi o dia mais sem graça de todos também, e ainda assim
estaria certo.
Hoje eu... assisti ao
final de Studio 60 e a dois documentários do Michael Moore, ambos um tanto
aterradores, mas um deles muito inspirador. Capitalismo: Uma História de Amor
não é imparcial, não é tão “jornalístico”, no sentido de que não é lá muito
educado, nem mesmo “respeita” a máquina das corporações. Sabe quando um
repórter conversa com alguém que só fala groselha e é obrigado a agradecer pela
entrevista? Pois é, é sobre isso que estou falando, esse documentário não é
assim (embora, obviamente, seja baseado em fatos comprovados). Possui um final
muito bom. Moore literalmente, convoca os expectadores a se juntarem a ele para
causar uma revolução.
Hoje eu saí de casa
com um amigo, fomos até a beira do rio só pra jogar conversa fora um pouco.
Pouco mesmo, esse passeio durou uns 30 minutos, no máximo. Por falar em
minutos, há poucos vi uma foto que me fez pensar sobre o mundo. Sobre as
diferenças entre as pessoas e como isso é totalmente positivo quando se tem
respeito. Independente de quão grandes essas diferenças sejam.
Um dia em que “nada”
aconteceu. E que dia! Há muito não sentia aquela pontinha de esperança nas
pessoas. Aquela vontade de me reunir com outros. Aquela vontade de fazer alguma
coisa. Seja uma revolução de verdade ou uma tentativa frustrada. Desde que eu
sinta que há um propósito, ou que pelo menos, tenha sido divertido.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Semana de Filmes #1
Olá pra quem acompanha o blog! Hoje vou estrear um novo tipo de postagem, em que eu vou comentar brevemente os filmes que eu vi durante a semana e não fiz uma análise mais detalhada. Assim não deixo de falar sobre os filmes que não possuem uma resenha própria. Bom, sem enrolação, vamos aos filmes!
American Splendor (2003)
Trata-se do filme sobre a vida do quadrinista Harvey Pekar, célebre por suas histórias autobiográficas simples sobre o cotidiano. O filme é composto por cenas encenadas, onde Harvey é interpretado pelo espetacular Paul Giamatti, e por cenas reais, do próprio Harvey dando depoimentos, ou até por imagens de arquivo reais. A forma como tudo é intercalado é em essência, maravilhosa. As transições entre passagens reais e encenadas são muito criativas e dinâmicas. Além disso, o filme é muito engraçado. Estou lendo agora o que acredito ser a única obra de Harvey Pekar lançada no Brasil, Bob & Harv: Dois Anti-Heróis Americanos, que reúne as histórias publicadas por Harvey ao lado de seu amigo, o famoso desenhista Robert Crumb. Recomendo a leitura deste álbum lindíssimo lançado pela Conrad, está com um preço excelente no Submarino, e lê-lo causa uma identificação imediata com algumas cenas retiradas diretamente das histórias.
Nota: 9,0
Jovens Adultos (2011)
O mais novo fruto da parceria entre Jason Reitman e Diablo Cody (Juno, 2007). Gostei do filme quase inteiro. O final meio que descamba tudo, mas mesmo assim, possui uma mensagem contundente dentro dos parâmetros sociais de hoje. O eu quero dizer com isso é que Cody passa uma mensagem um tanto quanto conformista, porém, anti-materialista. A personagem central é insensível e odiosa, o que só fica reforçado pela ótima atuação de Charlize Theron, e também é, como o título sugere, uma adulta com uma mentalidade adolescente. No geral, é um bom filme, mas não passa disso. Juno continua sendo o melhor filme de Diablo Cody, que parece não acertar a mão depois da meteórica estréia.
Nota: 6,0
Compramos Um Zoológico (2012)
Não é novidade pra quem me conhece ou mesmo acompanha meus blogs, que sou fã de carteirinha de Cameron Crowe. Jerry Maguire, Quase Famosos, Elizabethtown... Filmes que eu adoro, e por isso esperava bastante deste lançamento com seu nome na direção. O problema foi quando eu descobri que o roteiro não era dele, aí minhas expectativas caíram. Porém, não é um filme ruim. Matt Damon segura bem as pontas, ajudado por um elenco muito bom, como Scarlett Johansson e Elle Fanning. Damon interpreta um cara que perdeu a mulher recentemente e se muda com seus filhos para um local no interior, mais precisamente, um zoológico fechado. Cabe a ele então colocar o lugar em ordem para poderem reinaugurar. A partir dessa premissa, desenrola-se o filme família habitual, contendo problemas entre pai e filho, dificuldades de esquecer a perda da esposa/mãe e por aí vai. Não é ruim, mas poderia ser melhor. Quem conhece as obras supracitadas de Cameron Crowe sabe que ele consegue falar desse tipo de coisa cotidiana sem soar piegas ou forçado. Mas aqui, simplesmente falta um pouco de delicadeza do roteiro, e também da direção de Crowe, que poderia ter mudado uma coisinha aqui e outra ali. É sabido que ele é melhor roteirista do que diretor.
Nota: 7,0
Fanboys (2009)
Um grupo de amigos nerds do colégio se reúne para uma viajem que planejam desde a infância: Entrar no rancho Skywalker e, nesse caso, roubar a cópia preliminar do lançamento do ano: Star Wars: A Ameaça Fantasma.
Eis um bom filme de comédia para os nerds em geral. Virado em referências e citações e até, participações especiais em várias e várias cenas, o filme é divertidíssimo pra que ama Star Wars, Star Trek e até mesmo Zelda e quadrinhos. Contém algumas piadas forçadas, mas a maioria funciona bem. O roteiro do filme é de Ernest Cline, o nerd assumido que recentemente lançou o livro best seller Jogador Nº 1.
Nota: 7,5
You Don’t Know Jack (2010)
Poucas coisas pra dizer sobre este filme, resumo: Al Pacino em grande atuação, tema central delicado e contundente, grande elenco de apoio. Resumindo mais ainda: Assista.
Nota: 8,5
Marcadores:
Semana de Filmes; Cine-Crítica
sábado, 31 de março de 2012
Marina – Resenha
Sempre via na revista da Avon, na seção de livros, um intitulado A Sombra do Vento. Uma vez ou outra a imagem da capa me chamou a atenção. Depois de um tempo, pesquisando blogs sobre livros encontrei uma indicação de outro livro do mesmo autor de A Sombra do Vento, mas tal texto, desta vez, me chamou muito a atenção. Tratava-se deste Marina, de Carlos Ruiz Zafón, um cara, que a partir de agora, respeito imensamente.
Marina é uma história por vezes engraçada, por vezes obscura ou aterrorizante e, muitas vezes, emocionante. Óscar Drai é um garoto espanhol que estuda em um colégio interno em Barcelona. Nos seus períodos livres, Óscar dá uns passeios pelas ruas da cidade. Em um desses passeios, o garoto acaba entrando em um casarão aparentemente abandonado, atrás de um gato de aspecto demoníaco. Acontece que a casa não estava abandonada, e sua pequena aventura o leva a uma muito maior, que envolve um dos maiores mistérios da cidade de Barcelona , ao lado de uma das moradoras da casa: a jovem Marina.
Um início aparentemente lento acaba levando a uma sucessão de momentos embasbacantes. A escrita de Zafón é perfeita. As descrições, o humor, os diálogos e principalmente, os personagens. Óscar narra tudo em primeira pessoa, e sua personalidade é marcante. Ele nota as coisas de uma forma peculiar e mesmo que não saibamos de seu passado com muitos detalhes, acabamos compreendendo muitas coisas através de sua maneira de lidar com as coisas e de se relacionar com os outros. Marina é a visão do carisma. Zafón nos convida a amá-la, e é difícil não aceitar esse convite. Suas tiradas sarcásticas, seus olhares expressivos e sua aparência majestosa nunca mais sairão da minha memória de leitor, pode apostar. E além desses, temos mais um personagem que faz parte sim, do grupo dos protagonistas: Gérman, o pai de Marina. Gérman é o tipo de pessoa que se deseja ter por perto sempre. Amável, educado, com um passado sofrido e uma percepção ímpar, seus conselhos são parte da alma do livro. Graças a esses dois últimos personagens, o leitor deseja entrar também para esta família, assim como aos poucos Óscar vai entrando. Além desses, muitos outros coadjuvantes fazem o mundo de Óscar muito mais verossímil, como o padre/diretor da escola, o amigo de Óscar JF, com suas manias e até a faxineira da escola, que possui uma personalidade própria e uma boa dose de carisma, mesmo sendo citada no livro apenas duas ou três vezes.
A trama principal do livro envolve um mistério de mais de trinta anos, com aspectos de um horror clássico que remonta as obras máximas de Mary Shelley e Robert Louis Stevenson. Portanto, não espere realismo puro, mas sim uma série de questionamentos em cima de acontecimentos quase fantasiosos e quase sempre horríveis, de uma crueza impressionante. Lembra que eu falei sobre as descrições de Zafón? Bom, essas passagens de terror não teriam o menor impacto se não fosse o talento espetacular do autor com as palavras. Você sente literalmente o impacto e o enjôo que as imagens descritas emanam. Além disso, as descrições privilegiadas de Zafón sabem criar um ritmo frenético nas partes de correria, fazendo você realmente aumentar o seu fluxo de leitura para tentar escapar das ameaças sofridas pelos protagonistas. Na hora de passar emoções como afeto, desespero e tristeza, a escrita é igualmente precisa. É absolutamente impossível não chorar ao final. A sacada de Zafón para que consigamos entender os motivos do “vilão” e não mais julgá-lo, se não é original, é executada com maestria.
Os últimos três ou quatro capítulos foram me derrubando página a página. Muitos vão dizer que não é nada novo no mundo das histórias. Que o final é previsível ou outras coisas desse gênero. Sinceramente, isso não importa, por que mesmo que talvez percebamos as coisas bem antes do final, elas nos provocam uma sensação que provavelmente era intencional do autor. Uma sensação que um dos personagens sente ao final do livro, que é quando queremos adiar o fim da história, e tentar prolongar o tempo que passaremos com todos aqueles personagens/pessoas que aprendemos a amar. Só que feliz ou infelizmente, Zafón não nos deixa desfrutar de seus personagens por muito tempo, fazendo com que leiamos as últimas cinqüenta páginas de uma só vez, enfeitiçados, terminando sua história de forma sucinta, sem enrolar muito, provando que pra ser incrível um livro não tem que ter quinhentas páginas.
Marina - Carlos Ruiz Zafón
Editora: Suma das Letras
Páginas: 189
NOTA: 10,0
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
A Saga Crepúsculo: Amanhecer Parte 1
Claro que dividir o último livro da saga em dois filmes foi uma jogada totalmente comercial. Não foi como em Harry Potter e as Relíquias da Morte por exemplo, onde o material era realmente suficiente para dois filmes.
Mesmo assim, Amanhecer Parte 1 não é, nem de longe, tão enfadonho quanto eu esperava.
Se muita gente fala que neste capítulo a franquia acaba de estilhaçar a mitologia dos vampiros apresentando uma história onde uma humana engravida de um vampiro morto-vivo (!), eu digo: Dane-se. Como uma obra de ficção a autora pode fazer vampiros conviverem com ursinhos carinhosos se ela quiser, desde que isso traga a trama algo interessante ao seu público. E a idéia de Bella Swan ter um bebê assassino dentro dela, que a está matando aos poucos, e a obrigando a tomar sangue ainda na condição humana, é provavelmente, a melhor idéia que Stephenie Meyer já teve.
É bizarro, pra falar o mínimo. O problema, é que como em todos os capítulos da saga até agora, esse mote interessante é cercado de coisas totalmente desinteressantes, e o romance fica mais água com açúcar do que nunca, chegando ao ponto de a vergonha alheia se tornar uma constante durante a projeção. No livro, esses diálogos estavam espaçados por longas (beeeem longas) passagens de descrições, o que nesse caso era até um ponto a favor. No entanto, depois da metade do esses defeitos diminuem consideravelmente, e o filme passa rápido.
Tecnicamente, esse Amanhecer parece um pouco pior do que o anterior, principalmente nos efeitos. A única coisa que parece ótima, é a fotografia de Guillermo Navarro. A trilha sonora está pior que os anteriores assim como as atuações de grande parte de elenco. Exceto pelo ator que interpreta Charlie, ele é muito engraçado em algumas cenas. Quanto a Kristen Stewart, vamos parar de crucificar a moça, ela é insossa, chata e sem carisma, simplesmente por que Bella Swan é insossa, chata e sem carisma. Pra quem leu o livro, dá pra ver que a atriz cria a personagem de forma exata, mesmo que isso não seja bom.
A direção de Bill Condon não se destaca, mas também não é ruim. Algumas cenas são boas, como a do parto e a do Imprinting de Jacob. Esta última só é estragada pela edição maluca, que corta uma cena bonita de forma totalmente abrupta.
Pra falar bem ou mal, eu li todos os livros da série. Gostei do primeiro, o segundo não consegui terminar, pois, assim como o filme, Lua Nova é absolutamente sem graça. De Eclipse eu gostei bastante, embora fosse ainda um pouco irritante em algumas partes. Já Amanhecer em livro, é cheio de altos e baixos. Muito longo, e com um final no mínimo (muito) decepcionante. A conclusão que cheguei é a seguinte: É uma série que não tem nada demais, nem pra bom, nem pra ruim. As críticas exageradas em cima da obra só fizeram aumentar a curiosidade em cima dela. Quando fui ler o primeiro, a maioria das pessoas que haviam lido me falavam que era legal. Não diziam que era incrível, nem que era uma merda. Mas depois de um tempo e de muitas críticas começarem a rodar o mundo por todos os veículos de mídia possíveis, também surgiram os amantes incondicionais da série. Quem antes gostava, agora amava, e quem antes não dava atenção, agora odiava. Nesse vai e vem, Meyer ficou podre de rica, e ninguém mais percebeu que, como eu disse, a série não tem nada demais.
NOTA: 5,0 (Média)
Mesmo assim, Amanhecer Parte 1 não é, nem de longe, tão enfadonho quanto eu esperava.
Se muita gente fala que neste capítulo a franquia acaba de estilhaçar a mitologia dos vampiros apresentando uma história onde uma humana engravida de um vampiro morto-vivo (!), eu digo: Dane-se. Como uma obra de ficção a autora pode fazer vampiros conviverem com ursinhos carinhosos se ela quiser, desde que isso traga a trama algo interessante ao seu público. E a idéia de Bella Swan ter um bebê assassino dentro dela, que a está matando aos poucos, e a obrigando a tomar sangue ainda na condição humana, é provavelmente, a melhor idéia que Stephenie Meyer já teve.
É bizarro, pra falar o mínimo. O problema, é que como em todos os capítulos da saga até agora, esse mote interessante é cercado de coisas totalmente desinteressantes, e o romance fica mais água com açúcar do que nunca, chegando ao ponto de a vergonha alheia se tornar uma constante durante a projeção. No livro, esses diálogos estavam espaçados por longas (beeeem longas) passagens de descrições, o que nesse caso era até um ponto a favor. No entanto, depois da metade do esses defeitos diminuem consideravelmente, e o filme passa rápido.
Tecnicamente, esse Amanhecer parece um pouco pior do que o anterior, principalmente nos efeitos. A única coisa que parece ótima, é a fotografia de Guillermo Navarro. A trilha sonora está pior que os anteriores assim como as atuações de grande parte de elenco. Exceto pelo ator que interpreta Charlie, ele é muito engraçado em algumas cenas. Quanto a Kristen Stewart, vamos parar de crucificar a moça, ela é insossa, chata e sem carisma, simplesmente por que Bella Swan é insossa, chata e sem carisma. Pra quem leu o livro, dá pra ver que a atriz cria a personagem de forma exata, mesmo que isso não seja bom.
A direção de Bill Condon não se destaca, mas também não é ruim. Algumas cenas são boas, como a do parto e a do Imprinting de Jacob. Esta última só é estragada pela edição maluca, que corta uma cena bonita de forma totalmente abrupta.
Pra falar bem ou mal, eu li todos os livros da série. Gostei do primeiro, o segundo não consegui terminar, pois, assim como o filme, Lua Nova é absolutamente sem graça. De Eclipse eu gostei bastante, embora fosse ainda um pouco irritante em algumas partes. Já Amanhecer em livro, é cheio de altos e baixos. Muito longo, e com um final no mínimo (muito) decepcionante. A conclusão que cheguei é a seguinte: É uma série que não tem nada demais, nem pra bom, nem pra ruim. As críticas exageradas em cima da obra só fizeram aumentar a curiosidade em cima dela. Quando fui ler o primeiro, a maioria das pessoas que haviam lido me falavam que era legal. Não diziam que era incrível, nem que era uma merda. Mas depois de um tempo e de muitas críticas começarem a rodar o mundo por todos os veículos de mídia possíveis, também surgiram os amantes incondicionais da série. Quem antes gostava, agora amava, e quem antes não dava atenção, agora odiava. Nesse vai e vem, Meyer ficou podre de rica, e ninguém mais percebeu que, como eu disse, a série não tem nada demais.
NOTA: 5,0 (Média)
Assinar:
Postagens (Atom)